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Como abrir e manter sua pequena empresa em períodos de crise

  • Foto do escritor: Rekon Assessoria
    Rekon Assessoria
  • 10 de dez. de 2020
  • 4 min de leitura

A pandemia de coronavírus, além da perda de milhares de vidas, trouxe um rastro destruição em muitas empresas do Brasil e de todo o mundo. Foram centenas de trabalhadores demitidos e a crise financeira de muitos negócios ficou ainda mais evidente. Uma crise que, na verdade, para muitos empresários já existia, mas estava latente. A crise de não ter reserva financeira, de não saber investir, de não controlar seu fluxo de caixa e de dívidas infundadas e mal calculadas. E quando nos referimos a pequenas empresas, essa situação é ainda pior.


Quando pensamos em abrir nosso próprio negócio, é natural que nosso foco esteja na atividade principal que vamos exercer: uma padaria, uma pequena indústria, um consultório odontológico ou um salão de cabeleireiro, por exemplo. Pensamos no local, no equipamento necessário, nos insumos, verificamos se vamos precisar contratar, enfim, uma série de quesitos sempre relacionados a essa atividade principal que vamos exercer.


E é aí que mora o perigo. Ao nos atermos apenas nisso, negligenciamos uma questão muito importante: as finanças de nosso negócio. Não é porque estamos começando ou somos pequenos (ainda) que devemos deixar por menos os controles financeiros necessários e básicos para que nossa empresa caminhe bem. Pelo contrário, antes de pensarmos em abrir as portas, um bom planejamento é fundamental. Especialmente para o pequeno empreendedor, os pontos a seguir são imprescindíveis, especialmente em períodos de crise econômica:


1) Calcule o valor do investimento: antes de mais nada, se você pretende abrir uma empresa, faça um levantamento de tudo o que você vai precisar e estime um valor que você deve ter aproximadamente para dar o “start” no seu negócio.


2) Acumule o capital necessário: sabendo de antemão do valor que você vai precisar, comece então a acumular esse dinheiro. O grande erro de muitos empreendedores acontece aqui. Eles não têm o capital necessário e aí já iniciam o negócio, de cara já fazendo um financiamento ou pedindo empréstimo. Então, se você quer iniciar com o pé direito, não faça dívidas! Calcule o investimento inicial e comece a juntar esse valor. Quando você tiver condições de começar, comece. Enquanto isso, estudo sobre o ramo que você pretende ingressar e planeje ao máximo.


3) Pense nas pessoas que estarão com você: no final das contas, empresas são feitas de e para pessoas, para atender às necessidades delas. Então é muito importante que você conheça bem quem estará com você. Seja um sócio ou mesmo seus funcionários. Escolha bem o perfil dessas pessoas, um perfil que seja condizente com a atividade que você vai exercer, seja ela venda ou prestação de serviços. Pessoas com astral elevado, bem-dispostas e que saibam atender bem fazem toda a diferença. Quantas vezes a gente vai a lugares com um produto ou serviço muito bom, mas quando somos atendidos com indiferença ou desânimo, temos até preguiça de voltar lá novamente... Então, lembre-se: seu produto ou serviço é muito importante, mas “vender seu peixe” da forma correta também é.


4) Agregue valor: como dissemos, empresas são feitas de e para pessoas. Pense que as pessoas têm problemas e necessidades e sua empresa, por meio de seus produtos ou serviços, vai suprir e resolver isso. Você pode pensar: - Sim, isso é o básico! E é mesmo! Então faça além do básico. Faça mais do que apenas resolver o que a pessoa precisa no momento. Ofereça algo mais a ela. Em outras palavras, você tem que agregar valor. Por exemplo: imagine que você vai à padaria comprar um pãozinho. Quando você chega lá, o atendente pergunta se você deseja experimentar uma versão integral desse mesmo pãozinho e diz que essa versão é rica em fibras e vai ajudar a melhorar a sua saúde. O atendente oferece um pãozinho para você provar na hora e você gosta. Você leva o seu pãozinho normal, mas também leva alguns da versão integral. Isso é agregar valor. Se o produto for bom e, somado a isso, seu atendimento for nota dez, com certeza você terá fidelizado o cliente nesse produto.


5) Cuide de suas finanças: chegamos à dica final desse texto e a principal. Afinal, você não está abrindo sua empresa para fazer graça para ninguém, você deseja retorno financeiro. E muitas vezes o retorno até vem, mas você não sabe administrá-lo, então você é levado a pensar que o negócio não é viável e acaba desistindo. Esse é um dos motivos que levam tantas pequenas empresas a fecharem suas portas antes de completarem dois anos de existência.


Mas faça uma pausa aqui. Olhe para suas finanças pessoais. As finanças de sua empresa geralmente são um reflexo das suas próprias. Se você é desorganizado financeiramente, paga contas atrasadas por puro esquecimento, não programa despesas de início de ano, não sabe exatamente quanto gasta e não tem uma reserva para possíveis emergências, provavelmente você fará a mesma coisa na sua empresa. Então, antes de tudo, cuide de suas próprias finanças. Se não sabe como fazer isso, aprenda, se dedique, faça um curso, pense em contratar uma consultoria especializada. Quando você mudar a forma como você encara e administra o seu próprio dinheiro, você automaticamente aplicará isso na sua empresa. Dessa forma, mesmo passando por momentos de dificuldades, tais como a crise de coronavírus, seu negócio vai conseguir se manter de pé até a turbulência passar.


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